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Olá, queridos!

Este ano estamos estudando Fábulas. Fabulas são textos que trazem sempre um ensinamento. Desejo, com este blog, apresentar a vocês algumas das fábulas e divulgar algumas produções de textos realizadas por meus alunos em sala de aula. Acompanhem o nosso BLOG e deixem sugestões e comentários.

Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.”

Autor desconhecido

domingo, 19 de agosto de 2012

A CIGARRA E A FORMIGA. - releitura

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Textos reescritos pelos alunos

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A raposa e as uvas

 
    Uma raposa faminta estava passando embaixo de uma parreira carregada de lindas uvas e disse:

    __Hummm! Eu quero comer essas uvas. Tentou pegá-las, mas não conseguiu.

    Então, foi embora dizendo:

   __Eu não quero essas uvas mesmo. Elas estão verdes.


Moral: Quem desdenha quer comprar.

Autora: Laiza Peria 

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O galo que logrou a raposa

    O galo estava em cima de uma árvore quando uma raposa faminta passou e disse:
       __Amigo galo, todos os animais viraram amigos. A partir de hoje, eles não comem mais uns aos outros.
       O galo que era esperto respondeu:
       __Ah, como seria bom se fosse assim!
       Então, a raposa falou:
       __Então venha me dar um abraço de paz e amor.
     __Já vou descer, amiga raposa, mas como vem vindo três cachorros, vamos esperar por eles para comemorarmos todos juntos?- convidou o galo.
      __Eu não posso esperar. Eu estou com pressa. Vamos deixar a comemoração para outro dia-respondeu a raposa, e foi-se embora.

  Moral: Contra esperteza, esperteza e meia.

Autora: Ana Clara de Castro Mura

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A raposa e a cegonha




      Certo dia, a raposa convidou a cegonha para comer na casa dela. A cegonha aceitou, já imaginando as gostosuras que seriam servidas.
      Porém, quando a sopa foi servida pela raposa, estava em um prato raso e a cegonha foi embora com a barriga vazia porque o seu bico era muito comprido e ela não conseguiu comer nada. Apenas a raposa comeu à vontade.
      Alguns dias depois, a cegonha resolveu retribuir o convite. Chamou a raposa para comer em sua casa. Então. a cegonha serviu o alimento em uma jarra estreita, com um gargalo e a raposa foi embora com a barriga vazia porque a boca da jarra era estreita e ela não conseguia comer.

Moral: Trate os outros como deseja ser tratado.

Brenda Ferreira da Silva
EMEF FELÍCIO LUIZ PEREIRA
MACEDÔNIA/SP

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A lebre e a tartaruga






      A lebre era muito veloz. Um dia resolveu chamar a tartaruga para apostar uma corrida ela. A tartaruga aceitou.
    Mas como todos sabem, a tartaruga é um animal lento e, por isso os outros animais da floresta pensavam que ela estava louca em concordar com a competição.
    Quando chegou o dia da corrida, todos os animais compareceram e viram quando a lebre saiu em disparada, enquanto a tartaruga seguiu com seu passinho lento.
    No meio da corrida, já se sentindo vitoriosa, a lebre resolveu tirar uma soneca. Foi quando a tartaruga passou por ela. Quando a lebre acordou, percebeu que havia perdido a corrida.

Moral:Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.

Natalia de Almeida Girabel
Escola Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

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Burrice


        Era uma vez dois burros. Um carregava açúcar e o outro espuma. O burro de carga de açúcar falou:
        _Cuidado! Vamos prestar atenção na estrada porque é perigosa!
       _Não é preciso. Vamos seguir os outros que já passaram! _disse o burro com a espuma .
      Eles andaram até que chegaram a um rio onde a ponte havia quebrado recentemente .
      O burro com a açúcar passou, as sua carga foi diminuindo e ele passou tranquilo, mas o outro falou:
_    _Se foi fácil para ele, também sera para mim!
      Então foi passar, mas ao invés de diminuir, a sua carga aumentou e ele afundou .

Moral: Não basta querer, e preciso poder imitar.

Julia e Ana . 
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP 

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O carreiro e o papagaio



     Certo dia, um carreiro cantarolava carregando seus bois, em estrada, quando seu carro atolou na lama. O homem começou a gritar de raiva e dizia:
     _Ó São Benedito! Porque não aparece agora para me ajudar?
    Um papagaio escondido entre as folhas de uma árvore imitando a voz do santo respondeu:
    _Estou aqui para te ajudar.
    _Mas onde estás que não te vejo, meu santo-disse o carreiro.
   _Estou ao teu lado. Não me vês porque sou invisível. Agora vê se faz tudo o que eu mandar. Primeiro você pega uma enxada e cava em volta de todos os pneus. Isso. Agora acelera o carro.
  O homem, pegando a enxada, fez tudo que o santo mandava. Depois ele conseguiu desatolar o seu carro.
  _Muito obrigada, meu santo- agradeceu ele- o senhor é muito bom. Se não fosse o senhor, eu ficaria aqui pelo resto da minha vida. Nunca esquecerei este gesto.
   O papagaio foi embora dizendo um verso muito popular:

_Ajuda-se que o céu te ajudará.
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

A mutuca e o leão


   Um leão cochilava em sua caverna quando apareceu uma mutuca e se sentou em suas costas. Isso irritou o rei da floresta.
   _O que faz aqui, miserável bichinho? Retira-te da minha presença, pois eu sou o rei.
   _Para mim você não é rei - respondeu a mutuca.
   Em seguida ela começou a ferroar o felino no lombo, no focinho, na orelha, na pata e em tudo quanto é lugar. E foi-se embora caçoando:
   _Vou contar para a bicharada a história de um leão que foi sovado pela mutuca.
  Mas, no meio do caminho, a mutuca se enroscou em uma teia de aranha e morreu as ferroadas.

Moral: Só a de temer os pequenos inimigos do que os grandes.


Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

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Os dois ladrões
Um dia dois ladrões roubaram um burro no pasto, mas, como não era possível reparti-lo, começaram a brigar, pois ambos queriam ficar com o animal roubado.
Saíram rolando pelo chão dando e levando socos, pontapés, dentadas e tudo o que podiam.
De repente apareceu um terceiro ladrão e vendo os dois engalfinhados e o burro dando sopa, pulou sobre o animal e saiu galopando.
Quando os dois brigões pararam de brigar, não viram nem sinal do burro.

Moral: Quando dois brigam um terceiro mais esperto sai ganhando.


Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

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O leão e o rato

   Um leão dormia tranquilamente à sombra de uma árvore quando um ratinho subiu em suas costas.
   O leão acordou rapidamente e agarrou o pobre ratinho com suas patas dizendo:
   __Como se atreve a importunar o rei desta floresta? – e já abriu a boca para devorá-lo.
   O ratinho começou a implorar:
   __Me desculpe, rei da floresta. Por favor, não me mate. Se um dia você precisar, quem sabe algum dia eu possa ajudá-lo.
   O leão achou absurda a idéia de um pequeno ratinho poder ajudá-lo, mas como já estava bem alimentado, libertou o ratinho.
   Alguns dias depois o leão foi preso em uma rede por caçadores.
   Ao ouvi-lo urrando, o pequeno rato correu para auxiliá-lo, roeu as cordas que o prendiam e também o libertou.
   O leão agradeceu ao ratinho e foi embora feliz.

Moral: Os pequenos amigos podem se revelar grandes aliados


Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP


O macaco e o crocodilo


 

Um macaco que morava no alto de uma mangueira viu um crocodilo se aproximar dizendo:
__Olá, macaco. Quer ir comigo até o outro lado do rio? Lá tem uma mangueira carregada de mangas mais gostosas do que estas.
__ Mas eu não posso sair com estranhos e também não sei nadar – respondei o macaco.
__Não tem problema. Suba nas minhas costas que eu levo você nas minhas costas. – convidou o crocodilo, pensando “É hoje que eu como o coração deste macaco”.
O macaco subiu nas costas do crocodilo e começaram a travessia. Mas quando chegou ao meio do rio, o crocodilo começou a mergulhar...
O macaco começou a gritar:
__Socorro! Socorro! Você está me afogando!
__Vou comer seu coração. Você foi muito bobo ao acreditar em mim. – Falou o crocodilo.
__Ah! Se você tivesse me contado eu teria trazido meu coração.
__Você quer dizer que não trouxe seu coração!?- espantou-se o crocodilo.
__Claro que não. Nesta selva perigosa os macacos não deixam seus corações em casa quando saem de casa.
__Então vamos voltar para você pegá-lo.
Lá foram os dois em busca do coração do macaco. Quando chegaram à árvore do macaco, ele rapidamente subiu por entre as folhagens e jogou uma manga na cabeça do crocodilo, gritando.
__Crocodilo bobo! Se você quiser pegar meu coração vai ter que subir aqui.

Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

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As árvores e o machado

Um lenhador pediu para algumas árvores um cabo para o seu machado.
As árvores acharam que não era difícil atender ao seu pedido e responderam:
__Está bem, caçador, mas você não vai mais matar nenhuma de nossas irmãs.
Passado pouquíssimos minutos, o caçador cortou o cabo e saiu destruindo com seu machado tudo o que via pela frente, principalmente as árvores mais belas.
Um cedro e um carvalho comentaram:
__Se não tivéssemos acreditado na conversa dele, nossas vizinhas não morreriam.

Moral: Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.


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O ratinho, o gato e o galo

Um ratinho resolveu sair de sua toca para conhecer o mundo lá fora.
Em sua caminhada avistou dois bichos: um peludo, de cara bondosa, outro com asas, bico e fazendo um barulho enorme.
O ratinho saiu correndo desesperado até sua casa.
__Mãe, eu vi um bicho peludo de cara amigável e depois outro bicho com bicos, asas e gritos assustadores.
A sua mãe acariciou a cabeça de seu filho dizendo:
__Esse bicho que você achou tão simpático era o gato. Ele só trouxe tristezas para nossa família. Agora o de asas nunca fez mal a nenhum de nós.

Moral: Quem vê cara não vê coração. 


Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

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A gralha enfeitada com penas de pavão


Era uma vez uma gralha que encontrou muitas penas de pavão, pois estava na época de os pavões trocarem de penas .
Então ela resolveu se enfeitar com aquelas lindas penas de olhos verdes, e teve a ideia de comer com as outras gralhas.
Acontece que as outras gralhas perceberam que havia alguma coisa de diferente. Por isso bicaram-na.
A gralha toda enfeitada de pavão, toda esfolada, então disse a si mesma:
_Eu fui tola demais. Eu devia ter ido com os pavões porque eles vão me aceitar já que estou vestida de pavão.
Então ela foi para junto dos pavões .
Os pavões fizeram as mesmas coisas que as gralhas fizeram porque eles sabiam que se tratava de uma impostora.
A coitada da gralha enfeitada com as penas, teve que viver só pelo resto de sua vida.

Moral: Amigos, lé com lé, cré com cré .

Brenda e João Marcos
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

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A RAPOSA SEM RABO


    Era uma vez uma raposa caiu numa armadilha e acabou perdendo o seu rabo.
   A partir daí, pensou que se saísse de sua casa, todas as raposas iriam dar gargalhadas porque ela estava derrabada.
   Por causa disso, ela resolveu fazer uma reunião com todos o bicho e as outra raposa dizendo:
   _Para quê esse rabo tão horrivel? Vamos arrancá-lo se não nos serve para nada?
   _Boa idéia! Vamos cortar o teu primeiro. Vire-se.
   Quando elas viram que ela estava sem rabo, entenderam tudo.
   _Você não tem rabo, por isso você quer que nós cortemos o nosso. Fora daqui, sua sem rabo!
   E expulsaram-na dali.

José Carlos e Geovani
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

A onça doente

Uma onça que tinha caído de uma árvore teve que ficar de cama. Como não podia mais caçar, estava padecendo de fome.
Então teve uma ideia e chamou a irara.
-Dona Irara-disse ela- avise o mundo que estou a beira da morte e exijo que todos os animais venham me visitar.
A irara foi e disse aos animais tudo o que a rainha onça havia pedido.
Logo os animais estavam lá. Veio o veado, veio o gambá, veio a cutia, veio o porco do mato. Veio também o jabuti.
Mas ao olhar para a terra, viu apenas pegadas de ida. Não viu nenhuma pegada de vinda, então disse:
-É melhor reza por ela em casa do que ser devorado.
E foi o único que se salvou.
Brenda e Geovani
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

A ostra e o caranguejo


Uma ostra estava apaixonada pela lua. Quando a lua aparecia no céu ela ficava horas com a concha aberta apreciando sua beleza.
Certo dia um caranguejo percebeu que a ostra se abria durante a lua cheia e resolveu comê-la.
No dia seguinte, o caranguejo esperou a ostra abrir-se e jogou uma pedra dentro dela. A ostra tentou se fechar, mas a pedra a impediu.
Então, o caranguejo astuto, com suas pinças afiadas, foi chegando cada vez mais perto. Para sorte da ostra um tubarão surgiu das profundezas e conseguiu assustá-lo.

É isto mesmo que acontece com quem abre muito a boca para revelar seus segredos: sempre tem um ouvido para apoderar-se deles.

Gustavo e João Marcos
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
A coruja e a águia


Depois de muitas brigas a coruja e a águia fizeram as pazes.
-O mundo é tão grande e tolice maior do que o mundo é que andemos a comer o filhote uma da outra - disse a coruja.
-Concordo plenamente – respondeu a águia. Mas como posso distinguir os seus filhotes?
-É fácil. Os meus filhotes são bem feitinhos de corpo e cantam alegremente.
Depois de uns dias a águia foi caçar. Achou um ninho com três monstrenguinhos dentro que piavam com o bico muito aberto e pensou “Que bichos horríveis! Não são os filhotes da coruja.” E comeu-os.
Quando a coruja chegou em casa, chorou amargamente ao sentir a falta de seus filhotes e foi ter com a rainha das aves.
-O que? Aqueles monstrenguinhos eram seus filhos? Não se pareciam em nada com o que você me falou.

Para retrato de filho ninguém acredite em pai pintor. Diz o ditado: Quem ama o feio, bonito lhe parece.
Tais e Júlia
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

O sabiá e o urubu


Em um lindo dia um sabiá cantava tão melodiosamente que até as laranjeiras se encantavam. Um urubu que estava por perto sentiu-se incomodado e disse:
-Mal este passarinho abre o bico e o mundo inteiro já se encanta. Comigo é diferente. Sou considerado um espantalho de quem todos fogem de nojo. Se eu vou embora todos se alegram, se me aproximo, todos fogem. Dizem ainda que o sabiá traz felicidade e que eu só trago má sorte. A natureza é injusta e cruel comigo. Mas eu vou corrigir a natureza. Mato esse animal e, desse modo, me livro desta raiva que sua cantoria me provoca.
Pensando assim, aproximou-se do sabiá, que abriu as asas para a fuga.
-Não tenhas medo meu amigo - disse o urubu. Venha para mais perto de mim a fim de que eu possa gozes mais das delícias do seu canto. Você acha que os urubus não dão valor a uma obra-prima? Vamos, cante para mim aquela linda melodia que você cantava a pouco tempo para a natureza.
O bobo do sabiá acreditou na conversa do urubu e permitiu que se aproximasse o traiçoeiro urubu que quando viu ao seu alcance o pássaro, deu-lhe uma enorme bicada que o fez cair.
O sabiá, com os olhos vidrados perguntou:
-Que mal eu lhe fiz?
-Ora que mal você me fez? Você cantou. Nenhum urubu consegue cantar assim.

A inveja não admite o mérito
Laiza e Ana
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP


O galo de briga e a águia


Dois galos pegaram uma briga violenta pela da chefia de um galinheiro.
Quando terminou a disputa terminou, o galo derrotado  se recolheu em um lugar sossegado do galinheiro.
O vencedor, ao contrário, subiu em um muro e, batendo as asas cantou bem  alto comemorando a  vitória.
Nesse momento, uma águia passou por lá e vendo-o, deu-lhe um ataque certeiro e levou-o preso em suas garras poderosas.
O galo derrotado, a partir desse dia, começou a reinar livremente no galinheiro.

A raposa furta e a onça paga

O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.
Uma raposa que gostava muito de mel viu se aproximar um carreiro com seu carro carregando vários baldes de mel.
A raposa, muito esperta, fingiu-se de morta.
O carreiro, ao ver a raposa estendida no chão, rapidamente a  pegou e jogou dentro de seu carro, pensando em arrancar-lhe o coro depois.
A raposa aproveitou e chupou todo o mel. Quando terminou de devorar a última gota, desceu do carro e foi-se embora. No meio do caminho encontrou com uma onça que disse-lhe:
__Nossa, raposa! Como você está gorda!!! Está comendo muita galinha?
__Nada – respondeu a raposa – Esta gordura é só mel.
__Onde você encontra tanto mel?- quis saber a onça – Me leva lá?
A raposa levou a onça até o local, explicando o que deveria fazer.
A onça fez como a raposa ensinou: fingiu-se de morta a espera do carreiro. Mas quando ela apareceu e viu a onça deitada na estrada, pegou seu canivete e foi tirar-lhe a pele  no mesmo instante.
Toda esfolada a onça  conseguiu fugir, furiosa com a raposa.
Gustavo e João Marcos
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP



O boi e a rã

Um boi foi beber água em um brejo e por acidente pisa em uma ninhada de rãs e esmaga um filhote.
A mãe rã percebendo que falta um pergunta por ele para seus outros filhos.
__Mãe, ele foi morto. Uma besta enorme, de quatro patas enormes, rachadas no meio, passou por aqui e pisou em cima dele - dizem os filhotes.
 A mãe começa a inchar e pergunta.
__A besta era maior do que eu?
__Não mãe - respondem os filhotes.
A  mãe rã incha mais um pouco.
__E agora?
__Pode parar mãe - disse um dos filhotes. Por mais que a senhora tente não conseguirá ficar do tamanho do monstro.

Pensar em coisas insignificantes desviam nossa atenção dos verdadeiros problemas.

O sapo e o escorpião 

Certa vez um escorpião passou perto de um lago e desejou muito atravessar para a outra margem.
Depois de algum tempo, um sapinho apareceu e o escorpião falou:
__Meu amigo, sapinho, você pode me levar ao outro lado do lago?
__Não!!! Eu sei qual é o seu truquezinho. Quando eu chegar ao meio do lago você vai me ferroar, eu vou me afundar e morrer.
O escorpião jurou que não faria aquilo, implorou tanto que o sapo acabou aceitando levá-lo em suas costas.
Mas no meio do caminho, quando estavam no meio do lago, o escorpião ferroou o sapinho, espalhando seu veneno.
O sapo, já quase morrendo, gemeu:
__Por que você fez isso comigo?
__Ah, meu amigo,  eu fiz isso porque essa é a minha natureza.
Laiza
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP


O cãozinho e a onça

Uma família resolveu fazer um acampamento em uma floresta e, para não se sentirem só, levaram o seu cachorrinho.
Durante o acampamento, em certo momento, o cãozinho resolveu brincar de caçar mariposas. Quando olhou para trás percebeu que havia ido longe demais.
Nesse momento apareceu uma onça vindo em sua direção. Quando o cachorrinho percebeu o tão temido animal, ficou desesperado. Mas, olhando a sua volta, viu um monte de ossos, se enfiou no meio deles e, fingindo comê-los, disse bem alto:
__Essa onça estava tão deliciosa!!
Ao ouvir isso,  a onça  fugiu de pelo em pé dizendo para si mesma:
__Mais que cachorrinho bravo!!!!
Um macaco que estava próximo dali, achou um desaforo o que o cachorrinho fez e correu para dizer para a onça que ela havia sido enganada pelo cachorrinho.
Os dois resolveram voltar ao local onde se encontrava o pequeno cão.
Quando o cãozinho viu se aproximar o macaco montado na onça,  virou-se de costas e, fingindo que não os tinha visto, disse:
__Mais onde está aquele macaco folgado? Não chega nunca. Eu mandei ele buscar outra onça para eu comer...Eu estou tão faminto...
A onça fugiu novamente morrendo de medo.

Nas crises é melhor ter imaginação do que ter conhecimento.
Brenda
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP


O cavalo e o burro


Um dia um cavalo e um burro que estavam indo para a cidade. O burro carregava oito arrobas e o cavalo, todo feliz, com apenas quatro.
Em certo ponto, já estava cansado, o burro falou:
__Não agüento mais todo este peso, cavalo. Vamos dividir a carga: seis arrobas para mim e seis arrobas para você?
__Você acha que eu sou tolo? Quer que eu carregue seis arrobas quando posso levar apenas quatro?
O burro gemeu:
__Você é muito egoísta. Se eu morrer você vai ter que levar a sua carga e mais a minha.
Não chegaram a nenhum acordo. Mais a frente, o burro tropeçou e arrebentou-se no chão. Nesse momento um grupo de tropeiros chega, maldizem a sorte e, rapidamente, arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta.  Como o cavalo começa a refugar, batem-lhe de chicote, sem dó nem piedade.
            Um papagaio que assistia a tudo disse:
__Toma, toma, por ser egoísta com seu amigo. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Gema em dobro, agora!!!

Hiago
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP

O galo e o gato

Um gato queria muito agarrar um galo e, por isso, ficou imaginando como encontrar uma desculpa para justificar seu imenso desejo de comê-lo.
Começou acusando o galo de incomodar os homens todas as manhãs com seu cântico, não deixando-os dormir.
O galo se justificou:
__Amigo, estás enganado. Não incomodo ninguém. Canto em benefício dos homens. Assim eles acordam cedo e não perdem o trabalho.
O gato que não pretendia desistir do seu alimento respondeu:
__ Mesmo que você tenha dado uma boa desculpa, não posso ficar sem meu jantar.
Nesse momento, saltou sobre o galo e devorou-o.

Quem é mau caráter sempre vai achar desculpa para tornar legítimas suas ações.

Aline, Natália e Amanda
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP


A cobra e o vaga-lume
 Uma cobra queria tanto devorar um vaga-lume que passou a persegui-lo a todo o momento. O vaga-lume, coitado, fugia desesperado da predadora.
Passou um dia e nada. Passou o segundo dia e nada. A cobra não conseguiu pegá-lo. No terceiro dia, o vaga-lume, que estava tão cansado e não conseguia mais voar para fugir, falou para a serpente:
__Me deixa fazer três perguntas?
__Sim. Pode fazer. Eu vou te devorar mesmo!
__Eu faço parte da sua cadeia alimentar?
__Não - respondeu a serpente.
__Eu te fiz alguma coisa?
__Não! - disse a serpente.
__Então, porque você quer me devorar?
__Porque não aguento ver você brilhar! Seu brilho me incomoda!
E devorou o vaga-lume.

Se sua estrela não brilha não ofusque a dos outros.

Júlia
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP





 
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